Reflexões das turmas: CFORM/Samambaia

- COMPOSIÇÃO:
1 Turma: Matutino
1 Turma: Vespertino


- UM PRIMEIRO OLHAR PARA AS TURMAS:
As turmas são bastante híbridas no que diz respeito às práticas docentes nas escolas de Samambaia. Alguns recém chegados à SEEDF e outros tantos com um bom tempo de casa. Muitos consideram-se professores "não-leitores" e esse é um fator problema quando precisam desenvolver a prática da leitura com os alunos. É visível o desejo de compartilhar experiências com outros docentes e de colocá-las em ação. Acreditam que as mudanças são necessárias e que já estão acontecendo. Com relação aos fascículos do módulo 2, estes foram bem aceitos pelos cursistas. Disseram que a linguagem é acessível e muito centrada no trabalho do professor em sala de aula.

Reflexões dos encontros na UnB:

Desde o primeiro encontro na UnB, mais precisamente no auditório da Faculdade de Tecnologia, em fevereiro, que percebi que aproveitaria bastante o contato com outras vozes, outras falas nesse universo tão dinâmico que é a docência.
As discussões acerca dos fascículos têm sido de grande valia para a minha prática como tutor do curso. A contribuição trazida pelo grupo do CFORM influencia diretamente as minhas reflexões e, conseqüentemente, o meu diálogo com os cursistas. Um outro ponto muito enriquecedor é a possibilidade do diálogo entre os tutores durante os encontros. Divergências sim (que bom que aconteceu, caso contrário, seria muito monótono!), crescimento sempre.
Os fascículos elaborados pelos professores: Marcos Bagno, Maria Luíza M. Sales Coroa e Vilma R. Corrêa contribuem para um entendimento maior da nossa prática em sala de aula, numa linguagem acessível e convidativa a novas reflexões. Além disso, temos as falas de Antônio, Ana Dilma, Dioney e Rita que, sem dúvida, aguçam minha vontade cada vez maior de dialogar com outros autores e perceber cada vez melhor a dinâmica dessses encontros. (O diálogo só não é maior com os livros pois o preço deles não ajuda muito e não posso me esquecer de que sou professor!)
Estava organizando, dia desses, em uma pasta todo o material recebido no meu e-mail pelo "grupo dos quatro" e percebi que tenho material não só para o curso de extensão; e sim pós-graduação e outros mais.
Quero falar um pouco desses textos recebidos: são textos, apostilas extremamente esclarecedores e que muito tem me ajudado no preparo dos encontros. Alguns autores já conhecidos, outros tantos estou conhecendo agora e desde já percebo que precisarei manter contato com eles por um longo tempo.

Reflexões dos encontros na EAPE:

Os momentos de encontro com os tutores e coordenadoras na EAPE têm me ajudado bastante no que diz respeito à articulação entre a teoria e a prática. As reflexões vivenciadas em discussões e em possibilidades de aplicá-las com os nossos cursistas e com os alunos dos cursistas também.
O contato com outros tutores fortalece o desejo de socializar práticas, leituras, comportamentos e expectativas em relação aos encontros das 5ªs feiras com nossos cursitas. Percebo que não é uma caminhada solitária e, sim, compartilhada com outros pés, mas que pretende chegar a um lugar comum: a um entendimento cada vez melhor deste curso de extensão.
A coordenação de Edilma, Lúcia e Susley tem sido segura e produtiva. Há, por parte da equipe, uma visível preocupação no planejamento dos encontros e na avaliação dos mesmo por nós, tutores. É o momento que temos, com mais tempo, de expormos reflexões, dúvidas, medos, certezas, vontades e outros sentimento que às vezes vem à tona. As devolutivas feitas pelas coordenadoras em relação aos meus questionamentos têm sido esclarecedoras e me impulsionam a ir além.

A construção do portfólio. Desafios e medos.

Para alguns, lugar comum. Para a maioria uma novidade. É certo que para muitas pessoas a descoberta do novo traz consigo um pouco de medo, de apreensão. E com o grupo de professores do curso não foi diferente. No primeiro encontro, à luz das reflexões trazidas pelo texto da Professora Benigna sobre "portfólio", comecei a conversar sobre o assunto, esclarecendo alguns pontos. Para aqueles que já utilizaram-no como instrumento avaliativo, não houve grandes problemas. Contudo, boa parte do grupo sentiu um pouco de preocupação por achar que não conseguiriam fazer. Felizmente este sentimento aos poucos começou a se dissipar. A cada novo encontro, novas reflexões acerca dessa outra possibilidade de avaliar. E o medo foi passando, dando lugar ao espírito desafiador que também mexe muito com as pessoas. O que se começou a ouvir foram sugestões, troca de experiências, novos textos e principalmente relatos daqueles que já começaram a construir o portfólio. No final do mês de junho pedi para que entregassem a primeira versão do trabalho a fim de que eu fizesse uma avaliação inicial. A surpresa que tive foi muito boa, pois percebi que o grupo está assumindo pra si, de forma muito produtiva, as suas reflexões em relação a essa modalidade de avaliação. Trabalhos criativos, textos bem escritos, bons relatos das práticas nas escolas. Enfim, o medo hoje deu lugar à certeza de que é possível caminhar por novas estradas e perceber que a cada parada, além do descanso, novidades sempre estarão nos movendo a ir além.

Um comentário:

Pat Vieira disse...

Os caminhos novos são sempre atraentes e necessários ao ser humano. Vá em frente!
Adorei a tirinha, mas não consegui comentar lá...
De qualquer forma, o cordel é um texto totalmente necessário à formação de nossos leitores. Poesia e cultura de nosso povo de maneira explícita e acessível.
Patrícia Vieira